Nosso objetivo é compatilhar ideias que fomentem aprendizagem na área da Matemática com foco no Pedagógico. Sejam bem vindos ao nosso blog.
Equipe do (RE)Significando.

Notas sobre a experiência

PESQUISA: Concepções do aluno a respeito dos professores de Matemática

Ao realizarmos um pesquisa com os alunos do ensino fundamental e médio de nosso município, inquirindo sobre as concepções a respeito dos professores de matemática, constatamos em nossa amostragem que não há tanta aversão à disciplina, há mais uma “não apreciação”.
Segundo a analise das respostas obtidas, em decorrência da desqualificação do professor, da metodologia inadequada, do autoritarismo e das relações interpessoais deficientes.
Foram expressos também significativos elogios e agradecimentos aos professores de matemática, fator que nos levou a enfatizar em nossa analise a questão dos interesses e habilidades individuais, as inteligências múltiplas, ressaltamos que cada individuo é único, tem aptidões diferentes, assim nem todo mundo vai se identificar ou apreciar a disciplina.
Não é só a pratica pedagógica do professor que irá interferir no “gosto” do aluno pela Matemática.




PESQUISA: Dificuldades dos Professores em Ensinar Matemática e dos Alunos em Aprender

Nossa atuação na qualidade de cursistas teve como objetivo analisar as condições de ensino e aprendizagem da matemática, Investigando os tipos de dificuldades enfrentados por professores e alunos no ensino e aprendizagem da matemática, bem como, os fatores que provocam tais dificuldades
Vinte e cinco sujeitos compuseram o quadro de entrevistados, deste universo foram selecionados um número de 13 discentes e 12 docentes da Educação Básica, dos cursos Fundamental II e Ensino Médio.
Para a coleta dos dados foi utilizado um Roteiro de Entrevista despadronizado.
Percebemos em nossos docentes entrevistados que há um clima de insatisfação em relação à qualidade do ensino e ao rendimento dos alunos em termos de aproveitamento e motivação.”Falta de cursos de capacitação para os professores e encontros pedagógicos com a coordenação e professores para a troca de experiências.”. “A maioria dos alunos sente dificuldades em cálculos matemáticos, apesar de sentirem tais dificuldades não se interessam e nem se comprometem em sanar as mesmas”



Todos os docentes entrevistados salientaram o seguinte aspecto que segue retratado nesses dois depoimentos:



A maior dificuldade encontrada é que os alunos estão no ensino fundamental 2 sem ter base nenhuma no que se referem as quatro operações fundamentais. Com isso dificulta o aprendizado dos conteúdos propostos”.” As dificuldades de aprendizagem percebidas nos alunos são: interpretação, concentração e falta de embasamento nos conteúdos do Ensino Fundamental. A maioria da turma não domina bem as quatro operações, por esse motivo apresenta dificuldade em compreender os conteúdos do Ensino Médio”.



Analisando os depoimentos acima, questionamos: se o aluno não tem base, o que cabe aos professores que estão atuando com esse aluno, que são responsáveis por esse individuo que chegou em suas mão sem as estruturas requeridas para o nível em que se encontra? Deixá-lo de lado porque a responsabilidade não é sua? Será que não temos historicamente protelado o ensino-aprendizagem aos alunos sob a égide de que não é nossa responsabilidade.
Além disso percebemos ainda muito forte a pratica do cumprimento do conteúdo programático estabelecido curricularmente para cada série, o que nos reforça a afirmar que os alunos historicamente são prejudicados em sua possibilidade de aprender porque infelizmente a maioria dos docentes têm a concepção de que não pode “voltar” e de que “não é sua responsabilidade”. Mas como o aluno poderá avançar se não estiver munido dos instrumentos que viabilizam esse avanço? E quem é o responsável dentro da escola por proporcionar aos alunos os instrumentos necessários para o seu avanço?
Acreditamos que infelizmente muitas praticas docentes ainda estão muito preocupadas com exercícios burocráticos, em dar aula e não em fazer com que o aluno aprenda.